A importância do tratamento de efluentes industriais

Mão molhada com água limpa de um rio após tratamento de efluentes industriais.

O tratamento de efluentes industriais eficaz é um passo fundamental para a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade das atividades produtivas. Com o aumento da conscientização ambiental e das regulamentações mais rígidas, as empresas precisam adotar soluções adequadas para o gerenciamento de seus resíduos líquidos.

Nesse sentido, entender essa importância e saber como funciona o processo de tratamento são questões essenciais.

Assim, continue conosco e saiba como funciona o tratamento de efluentes industriais, confira quais são as consequências para a falta desse tratamento, bem como veja como os taninos de acácia-negra são soluções sustentáveis e alternativas aos coagulantes químicos que muitas vezes geram subprodutos tóxicos.

Acompanhe a seguir e entenda!

Qual é a importância do tratamento de efluentes industriais?

O tratamento de efluentes industriais surge como uma solução crucial para as empresas que buscam alinhar suas operações com princípios de sustentabilidade e responsabilidade ambiental.

Este processo, fundamental para a gestão ambiental, envolve uma série de técnicas e tecnologias destinadas a purificar a água e resíduos líquidos oriundos de processos industriais antes de sua devolução ao meio ambiente ou reuso.

Nesse sentido, a importância desse tratamento vai além da conformidade com legislações ambientais, pois ele representa um compromisso vital com a preservação dos recursos naturais e com a saúde pública.

Além disso, a implementação de sistemas eficazes de tratamento de efluentes industriais oferece benefícios significativos para as empresas. Além de evitar multas e sanções legais por descumprimento de normas ambientais, essas práticas podem resultar em economia operacional.

Isso ocorre porque o tratamento e o reuso de água podem reduzir consideravelmente os custos com o consumo hídrico. Ainda, ao adotar essas medidas, as organizações fortalecem sua imagem junto ao mercado e aos consumidores, cada vez mais atentos às práticas ambientais das empresas.

Perigos da falta do tratamento de efluentes industriais

A falta de tratamento de efluentes industriais é uma questão preocupante que pode ter graves consequências para o meio ambiente, para a saúde pública e para a própria empresa.

Os efluentes não tratados podem conter uma variedade de poluentes, incluindo metais pesados, que são particularmente perigosos. Quando liberados nos rios, esses contaminantes podem causar uma série de problemas de saúde.

E mais, a não realização do tratamento adequado de efluentes industriais pode trazer sérias consequências às empresas, tanto do ponto de vista legal quanto financeiro e reputacional:

Multas e sanções

  • Os órgãos ambientais aplicam multas severas pelo descumprimento da legislação ambiental relacionada ao lançamento de efluentes sem tratamento. Essas multas podem chegar a valores altos, dependendo da gravidade da infração;

  • Além das multas, a empresa pode sofrer outras sanções como embargo de atividades, suspensão de licenças ambientais e até mesmo interdição de suas instalações.

Processos judiciais

  • O lançamento irregular de efluentes pode resultar em ações judiciais movidas pelo Ministério Público ou por terceiros afetados pela poluição, como comunidades ribeirinhas e proprietários rurais;

  • Nesses processos, a empresa pode ser obrigada a pagar indenizações por danos ambientais e à saúde pública, além de arcar com os custos de recuperação das áreas degradadas.

Impactos na imagem e reputação

  • Casos de poluição ambiental por efluentes industriais não tratados costumam ter grande repercussão na mídia e na sociedade, gerando desgaste significativo na imagem e reputação da empresa envolvida;

  • Isso pode afetar negativamente as vendas, dificultar parcerias e investimentos, além de prejudicar o relacionamento com clientes, fornecedores e comunidades locais.

Portanto, é fundamental que as empresas invistam em sistemas eficientes de tratamento de efluentes, não apenas para cumprir a legislação ambiental vigente, mas também para evitar pesadas multas, processos judiciais e danos irreparáveis à sua imagem e à sustentabilidade do negócio.

Como funciona o tratamento de efluentes industriais?

Esse processo geralmente envolve uma combinação de diferentes técnicas e etapas, que podem variar de acordo com o tipo de efluente e os padrões de qualidade exigidos conforme a atividade industrial em questão.

Para isso, profissionais especialistas devem realizar a avaliação dos resíduos para constatar qual é a carga tóxica e orgânica presente nos efluentes, definindo o melhor processo a ser seguido.

Nesse sentido, existem dois processos principais que costumam ser utilizados: processos químicos e processos biológicos.

Veja, a seguir, como funciona cada um deles.

Processos físico-químicos

Os processos físico-químicos visam remover sólidos suspensos e coloidais dos efluentes industriais. Envolve a adição de agentes coagulantes e floculantes que promovem a aglomeração das partículas, formando flocos maiores que podem ser removidos por sedimentação, flotação ou filtração.

Nesse processo, há a redução de muitos poluentes orgânicos e inorgânicos presentes no efluente, como sais dissolvidos, metais pesados, precipitados no processo, cor, turbidez, entre outros.

Esse processo, normalmente, é a primeira etapa no tratamento de água e efluentes, seguido por um tratamento biológico. Também pode ser utilizado como um polimento (tratamento final), seguido por uma cloração ou oxidação.

A cloração é um processo de oxidação química que utiliza cloro ou compostos clorados para desinfectar e oxidar poluentes orgânicos e inorgânicos presentes em efluentes industriais. 

O cloro é um agente oxidante poderoso que pode reagir com uma ampla gama de compostos, incluindo fenóis, cianetos, sulfetos e amônia. 

Processos biológicos

Os processos biológicos podem ser classificados como aeróbios, facultativos ou anaeróbios e envolvem a utilização de microrganismos que necessitam ou não de oxigênio dissolvido para decompor a matéria orgânica presente nos efluentes. 

Os processos aeróbios são amplamente utilizados para o tratamento de efluentes industriais com alta carga orgânica e incluem:

  • Lodos ativados: processo no qual uma mistura de microrganismos aeróbios é mantida em suspensão em um tanque de aeração, onde ocorre a degradação da matéria orgânica;

  • Filtros biológicos: sistemas de leitos fixos nos quais os microrganismos aeróbios crescem aderidos a um meio suporte, permitindo o fluxo do efluente através do leito.

Por outro lado, os processos facultativos envolvem a utilização de microrganismos capazes de se adaptar tanto a condições aeróbias quanto anaeróbias. Esses processos são comumente utilizados no tratamento de efluentes com cargas orgânicas moderadas.

Nos sistemas facultativos, ocorre a formação de zonas aeróbicas e anaeróbicas dentro do mesmo reator. A degradação da matéria orgânica é realizada por diferentes populações de microrganismos, que se adaptam às condições locais de oxigênio dissolvido.

Por fim, os processos anaeróbios envolvem a utilização de microrganismos que não necessitam de oxigênio dissolvido para decompor a matéria orgânica. Esses processos são adequados para o tratamento de efluentes com alta carga orgânica e baixa presença de compostos tóxicos e incluem:

  • Reatores anaeróbios de fluxo ascendente (UASB): reatores nos quais o efluente é introduzido na parte inferior e flui ascendentemente através de um leito de lodo biológico granular;

  • Digestores anaeróbios: tanques hermeticamente fechados nos quais a matéria orgânica é degradada por microrganismos anaeróbios, produzindo biogás.

Como os taninos atuam no tratamento de efluentes industriais?

Os taninos de acácia-negra desempenham um papel importante no tratamento de efluentes industriais, atuando principalmente no processo físico-químico de coagulação e floculação.

Esses compostos fenólicos naturais possuem uma estrutura química que lhes confere a capacidade de interagir com partículas coloidais e moléculas orgânicas dissolvidas nos efluentes.

Nesse sentido, no processo de tratamento, os taninos de acácia-negra podem ser adicionados na etapa de coagulação/floculação. Nessa fase, eles reagem com as partículas coloidais e moléculas orgânicas presentes no efluente, neutralizando suas cargas elétricas e permitindo que se aglutinem em flocos maiores. 

Esses flocos, por sua vez, podem ser mais facilmente removidos por processos subsequentes, como sedimentação, flotação ou filtração.

Além disso, os taninos de acácia-negra também possuem a propriedade de complexação de metais pesados e outras substâncias tóxicas presentes nos efluentes, facilitando sua remoção. 

Essa capacidade de complexação é particularmente útil no tratamento de efluentes provenientes de indústrias metalúrgicas, curtumes e outras atividades que geram resíduos com metais pesados.

É importante ressaltar que os taninos de acácia-negra são uma alternativa sustentável e ecológica aos coagulantes e floculantes químicos convencionais, muitos dos quais podem ser tóxicos ou gerar subprodutos prejudiciais ao meio ambiente.

Dessa forma, a utilização desses compostos naturais no tratamento de efluentes industriais contribui para a redução do impacto ambiental e a promoção de práticas mais sustentáveis nas indústrias.

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